Todo mundo adora fazer compras e receber alguma vantagem: desconto, brinde, pontos no cartão de crédito… O cashback é um desses benefícios, em que o cliente recebe parte do dinheiro do produto de volta.
Você já experimentou essa modalidade de compra? Quer entender melhor como ativar a recompensa? E, afinal, será que vale a pena? Siga conosco, que vamos explicar todos os detalhes sobre o que é cashback e como ele funciona.
Afinal, o que é cashback?
O cashback é um sistema de recompensa bastante comum fora do país, que vem conquistando espaço no Brasil na última década. Como o termo em inglês já indica, a mecânica se baseia em devolver dinheiro para o consumidor que compra em sites ou aplicativos parceiros.
Esse modelo varia conforme as regras de cada empresa, mas funciona mais ou menos da mesma forma.
Primeiro, a pessoa adquire os produtos. Depois, recebe um saldo, como se parte do valor pago voltasse para ela. Quando atinge uma quantia X, então, o cliente pode transferir essa grana para a conta-corrente – ou ainda usá-la para comprar novos itens na mesma plataforma.
Vale destacar que cashback não é desconto. Em vez de pagar um preço reduzido na hora da compra, você paga o valor integral e recebe uma espécie de reembolso em seguida.
Tampouco dá para comparar essa modalidade com os programas de milhas tradicionais. Isso porque, no lugar de pontos, o usuário acumula créditos em dinheiro.
Diversos e-commerces brasileiros oferecem a possibilidade de cashback. Além deles, alguns bancos, financeiras e bandeiras de cartões de crédito também trabalham com programas similares. O formato tem se mostrado tão promissor que, inclusive, unidades físicas do varejo aderiram a ele.
Como funciona o cashback?
Para receber parte do dinheiro das compras de volta, você deve primeiro descobrir qual programa de fidelidade garante o benefício e oferece mais vantagens. Pode ser uma plataforma de cashback (aplicativo ou site), a própria loja, uma instituição financeira ou bandeira de cartão de crédito.
Depois de avaliar a melhor opção, confira se é necessário fazer algum tipo de cadastro. Então, ative o cashback e comece a adquirir os produtos para aumentar o seu saldo.
Mas atenção às regras! O resgate da quantia nem sempre é imediato, ou mesmo gratuito.
Alguns sistemas cobram taxas para transferir o dinheiro para a conta-corrente. Em outros, a operação pode até sair de graça, mas demora. É que o prazo de reembolso também varia conforme a loja, podendo passar de 30 dias da data de confirmação do pagamento do produto.
Outro ponto relevante diz respeito ao prazo de validade do benefício. Assim como os pontos dos sistemas de milhagem, o crédito recebido via cashback pode expirar se não for usado em alguns meses. Como sempre, esse critério muda conforme o regulamento de cada empresa, portanto, se informe direitinho.
Por fim, alertamos para o uso do saldo na aquisição de novos itens. Se o dinheiro em conta não for suficiente para cobrir o valor do produto, você deverá pagar a diferença com cartão de crédito. Tenha cuidado para não extrapolar o seu limite!
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Como ativar o cashback?
A ativação do cashback pode variar de acordo com o sistema escolhido.
Se a recompensa é ofertada pelo e-commerce, banco ou cartão de crédito, geralmente não é necessário fazer nada. Apenas efetuar a compra usando seu login na loja virtual ou o cartão como método de pagamento.
Mas se você optar por uma plataforma específica, o primeiro passo é acessar o site ou aplicativo e cadastrar o seu perfil. Concluída essa etapa, verifique as instruções para ativar o benefício (elas costumam estar na página inicial). Em alguns casos, é necessário instalar uma extensão no navegador ou fazer as compras a partir do site, ou aplicativo.
Após ativar o cashback, faça suas compras na loja parceira e pronto! É só aguardar para receber parte do valor do produto de volta.
Vale lembrar que, em algumas situações, é possível inclusive combinar mais de uma forma de cashback. Por exemplo: ativar o reembolso de uma plataforma que oferece o benefício e, ao final da compra, realizar o pagamento com o cartão de crédito que também devolve uma porcentagem do dinheiro de volta.
Faça buscas na internet, converse com outras pessoas que entendam do assunto e consulte sites de reclamação para avaliar a opção mais vantajosa e segura.
Quem paga a conta do cashback?
Até aqui entendemos as vantagens do cashback para a clientela: comprando nos sites certos, o indivíduo recebe parte do dinheiro de volta. Porém, como não existe almoço grátis, fica a dúvida: será que lojistas inflacionam o preço da mercadoria só para oferecer a ilusão de um benefício? Aí o cliente paga a mais, recebe a diferença e, no fim das contas, o valor fica elas por elas.
Na verdade, não se trata de uma artimanha tão descarada. A grana devolvida é um investimento que muitas marcas deixam de fazer em publicidade, por exemplo.
Imagine só. Os sites e aplicativos de cashback servem de vitrine para diversos empreendimentos. Estando on-line, essas companhias conseguem atingir um público muito maior e, consequentemente, faturar mais. Sendo assim, elas podem economizar a verba que gastariam com anúncios. No lugar disso, pagam uma comissão à plataforma de vendas para ter um lugar de destaque na rede.
Essa mesma comissão é dividida entre o site de cashback e o cliente que efetuou a compra. Desse modo, todos saem ganhando: a loja alavanca as vendas, a plataforma mantém sua viabilidade financeira e a clientela embolsa uma graninha sempre que consumir utilizando aquele sistema.
Ou seja: não tem nenhuma estratégia obscura por trás.
Cashback vale a pena?
Apesar dessa transparência do modelo operacional, nem tudo é vantajoso nos programas de cashback. Frente a isso, fazer pesquisa de mercado continua sendo a melhor saída para você consumir com inteligência.
Antes de tudo, tem a questão do preço. O pagamento da comissão diminui a margem de lucro das lojas, de modo que elas não têm fôlego para oferecer alternativas flexíveis ao consumidor final.
Por outro lado, um varejista que não utilize cashback pode recorrer a benefícios diferentes. Quem sabe ele ofereça desconto para compras à vista, ou parcelamento facilitado no boleto? Dependendo da situação, o negócio sai por um valor mais barato.
Perceba, também, que a lógica do cashback é a de manter o público atrelado a uma plataforma específica. Quanto mais se compra, mais se acumula grana para receber de volta. Só que, devido ao prazo de expiração do crédito e ao limite mínimo para resgate desses valores, a pessoa se vê obrigada a continuar consumindo para não perder o dinheiro. Na prática, ela pode gastar mais, talvez até com artigos supérfluos.
Resumindo, existe aí o risco de você comprar por impulso, ou mesmo estourar o limite do cartão, apenas para aproveitar uma suposta vantagem.
Fique atento! Lembre-se de avaliar as regras dos programas de cashback para escolher o mais adequado às suas necessidades. Verifique se há cobrança de taxas, se o saldo expira ou se as marcas parceiras costumam entrar com frequência no seu carrinho de compras. E, claro, adquira somente o que você precisa.
Acompanhe outras dicas no blog da Cresol
Agora que você já sabe o que é cashback e como ele funciona, fica mais fácil aproveitar melhor esse benefício! Lembre-se sempre de pesquisar qual a opção mais vantajosa, além de avaliar se a compra (mesmo com o reembolso) não irá comprometer o seu orçamento.
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