Volume de renegociações atinge R$ 1 bi na primeira semana de Desenrola

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Parte dos acordos foi no âmbito do programa, e parte em públicos que não são atendidos pela primeira fase

Entre segunda-feira, 17, e esta sexta, 21, o Banco do Brasil registrou R$ 1 bilhão em renegociações de dívidas relacionadas ao Desenrola, o programa de renegociação criado pelo governo federal. Parte dos acordos foi no âmbito do programa, e parte em públicos que não são atendidos pela primeira fase, mas para os quais o banco estendeu as condições especiais.

Foram renegociadas as dívidas de 75 mil clientes. Cerca de 34 mil foram contemplados pela Faixa II do programa, atendida pela primeira fase, com um volume renegociado de mais de R$ 255 milhões. Outros mais de 35 mil clientes pessoas físicas são de públicos que não são contemplados, mas que também tiveram acesso às condições especiais oferecidas pelo banco. Este grupo renegociou mais de R$ 500 milhões.

O BB também ofereceu as condições diferenciadas a micro e pequenas empresas, e cerca de 6 mil delas aderiram, renegociando dívidas da ordem de R$ 230 milhões.

“Em apenas uma semana, tivemos mais de 75 mil clientes desenrolados no BB. Um destaque especial para as micro e pequenas empresas, um dos setores que mais emprega no Brasil”, afirma em nota a presidente do BB, Tarciana Medeiros. “Ou seja, é um programa que também vai apoiar na geração de emprego e renda.”

A executiva afirma ainda que o banco pode ser um dos principais em número de renegociações ao longo do programa, que, segundo ela, conseguiu atingir a milhares de pessoas rapidamente graças à colaboração entre o mercado e o governo federal durante sua elaboração. “Consideramos o Desenrola um programa que marcará época sempre que se falar em soluções para regularizar a vida financeira das pessoas.”

Na primeira fase do Desenrola, iniciada na segunda, os bancos podem renegociar as dívidas de clientes com renda mensal entre dois salários mínimos e R$ 20.000, e ganham créditos tributários de mesma monta dos descontos que concedem. Além disso, podem retirar de cadastros restritivos os nomes de clientes que devam até R$ 100, mas as dívidas não são perdoadas.

No BB, os descontos são de até 96% no valor das dívidas, com prazo de pagamento de até 120 meses, para os públicos selecionados. O banco oferece ainda desconto de até 25% nas taxas de juros de renegociação.


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