Reajuste é ‘justo’ e política de preços está sendo eficiente, diz presidente da Petrobras

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Gasolina subirá para R$ 2,93 por litro, o diesel R$ 3,80 por litro. Com o reajuste, o litro do diesel será R$ 0,78 mais caro, a gasolina R$ 0,41

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse na noite desta terça-feira, 15, que o reajuste anunciado pela estatal é “justo” e que a política de preços da companhia está sendo “eficiente” no combate à volatilidade dos preços do diesel e do petróleo.

A Petrobras anunciou a elevação dos valores cobrados pela gasolina e pelo diesel nas refinarias a partir desta quarta-feira, 16. A gasolina subirá 16,2%, para R$ 2,93 por litro, e o diesel terá alta de 25,8%, para R$ 3,80 por litro. Com o reajuste, o litro do diesel ficará R$ 0,78 mais caro, e o da gasolina, R$ 0,41.

“A gente fez um ajuste justo. Acho que passou no teste a política de preços, porque muitas pessoas eram céticas: ‘enquanto estamos baixando, está tudo bem, mas quando subir, será que a Petrobras vai fazer um ajuste necessário, será que ela vai perder, será que ela vai deixar dinheiro na mesa?’ Não fizemos isso”, afirmou Prates em entrevista ao Jornal das Dez, da GloboNews.

O presidente da estatal afirmou ainda que a política de preços da companhia tem o objetivo de segurar a volatilidade – e não necessariamente o preço dos combustíveis. “A política de preços está sendo eficiente. Já ajudou muito a combater a volatilidade. Tanto o petróleo tipo Brent quanto o diesel estão variando muito desde junho pra cá, principalmente nas últimas semanas. Têm sido variações diárias de 2% a 3%.”

“Agora, atingimos uma coisa que não é volatilidade apenas, chegamos a um patamar diferente e tivemos que fazer um ajuste para chegar num valor marginal de novo, aquele que a gente não sai da mesa porque não vende”, afirmou Prates.

Na tarde desta terça, o presidente da estatal disse em entrevista exclusiva ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que os reajustes aconteceram no momento certo. Prates afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não interferiu na decisão. “Jamais, em tempo algum, sequer sugeriu algum muxoxo para fazer isso ou aquilo, nada, ele tem total noção, consciência e confiança na gestão da Petrobras.”

Estadão Conteúdo


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