Mudança do cálculo do FGTS faz setor de construção civil ‘respirar aliviado’; entenda por que e veja ação recomendada

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A última quarta-feira, dia 12 de junho, ficou marcada não só pelo Dia dos Namorados comemorado aqui no Brasil – mas também por diversas decisões do âmbito político e econômico. E uma delas foi relativa ao FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

O STF (Supremo Tribunal Federal) finalmente bateu o martelo e alterou a base de cálculo do FGTS. Com a decisão, o rendimento das contas deve assegurar, no mínimo, a inflação medida pelo IPCA. 

Essa remuneração é feita pela sistemática que envolve: TR (taxa referencial) + 3% ao ano + distribuição de lucros do fundo.

A partir de agora, se essa soma for menor do que a inflação do período, será reposto o IPCA.

Na prática, a novidade significa um aumento potencial na atual remuneração das contas de cada trabalhador vinculadas ao fundo.

Esse tema vinha sendo analisado pelo STF desde abril de 2023. Por um lado, os próprios trabalhadores aguardavam ansiosos pelo seu desfecho.

Por outro, as empresas do setor de construção e incorporação também nutriam expectativas – e até mesmo um certo temor – acerca da resolução a ser tomada pelos ministros.

Quem explica é a analista de ações Larissa Quaresma, que atua pela Empiricus Research, empresa do grupo BTG Pactual.

Por que o setor de construção civil disse ‘amém’ à decisão sobre FGTS?

O novo sistema de correção dos valores de correção do FGTS não era a única proposta que corria sobre o tema.

Em novembro de 2023, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, apresentou a ideia de que a remuneração do FGTS deveria corresponder ao rendimento das contas de poupança.

Cálculos do governo federal apresentados ao STF um mês antes, em outubro, apontavam que essa equiparação à poupança elevaria a despesa do orçamento da União em cerca de R$ 8,6 bilhões para um período de quatro anos.

O governo também disse que haveria aumento de até 2,75% na taxa de juros do financiamento habitacional para a faixa de renda familiar de até R$ 2 mil.

A analista de ações Larissa Quaresma explica que, caso essa decisão fosse tomada, construtoras que atendem às classes mais baixas, especialmente aquelas contempladas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, poderiam ter seus resultados profundamente afetados.

“Isso elevaria o custo de capital para o financiamento das faixas mais baixas do MCMV, encarecendo os empréstimos imobiliários e comprometendo as vendas do segmento”, diz Quaresma.

“A decisão de atrelar a remuneração ao IPCA elimina um dos ‘overhangs’ sobre o setor de construção civil”, ressalta a analista.

Em outras palavras, isso significa que as empresas do setor – e os próprios investidores – podem finalmente respirar aliviadas, uma vez que deixa de existir o risco sobre uma definição que pudesse afetar negativamente os papéis.

Por isso, a decisão faz sobrar mais espaço para os fundamentos das empresas fazerem preço no mercado – o que pode ajudar a destravar alta das ações desse setor na bolsa de valores.

Conheça uma construtora listada na bolsa que é beneficiada pela decisão

Dentre todas as empresas de construção civil listadas na bolsa brasileira, existe uma que é amplamente beneficiada pela decisão que foi tomada pelo STF, dentre as propostas disponíveis, a respeito do cálculo de FGTS.

“O segmento de baixa renda é um nicho de atuação importante para essa construtora, e o fato de ter vindo um custo de capital menor que o temido favorece os resultados da companhia”, explica.

E, por esse e outros motivos, é a melhor ação de construtora para se investir agora, na visão da analista Larissa Quaresma.

Quaresma se refere à uma companhia que adota um modelo industrial de construção, com moldes preenchidos de concreto, sem desperdício e com baixo custo. “Isso a torna uma das construtoras mais eficientes e com as margens mais altas do setor”, destaca a analista.

Na visão de Quaresma, trata-se da construtora “campeã” em dois quesitos:

  • A melhor executora do setor de incorporação;
  • E o melhor player do segmento de baixa renda.

Além disso, existe outro ponto muito importante, que faz a analista recomendar a compra dessa ação: seu preço.

“Ela negocia a um múltiplo P/L (preço sobre lucro) de 7,6x para 2024, algo bem atrativo em minha visão, em um ciclo de crescimento de lucro sustentável para os próximos trimestres”, justifica.

Com um desconto relevante no preço de suas ações, em relação ao seu múltiplo histórico, essa construtora está em ótimo ponto de entrada na bolsa, na visão da analista.

Não é à toa que Larissa Quaresma incluiu o papel em uma lista seleta: as 10 melhores ações da bolsa brasileira para comprar agora.

Essa é uma carteira totalmente gratuita e que pode ser acessada a qualquer momento pelo investidor brasileiro disposto a capturar os maiores lucros da bolsa. É só você clicar no botão abaixo para receber as recomendações no seu computador ou celular:


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