Ibovespa entra em ‘bull market’ e tem maior fechamento desde 4 de novembro

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O Ibovespa computou fortes ganhos na sessão desta sexta-feira, 9, a sexta seguida de elevação e a que marcou a entrada em território de “bull market”

O Ibovespa computou fortes ganhos na sessão desta sexta-feira, 9, a sexta seguida de elevação e a que marcou a entrada do índice em território de “bull market” (mercado de alta). Foi também a sétima subida semanal consecutiva da Bolsa (+3,96%), igualando-se à sequência registrada em dezembro de 2020. Perspectivas de redução em breve da Selic, aposta em pausa no aperto monetário do Federal Reserve e expectativa por estímulos na China apoiaram a nova rodada de compra de ações. Ao fim da sessão, o índice estava em 117.019,48 pontos (+1,33%), mais alta marca de fechamento desde 4 de novembro.

Logo nos primeiros minutos da sessão de hoje, o Ibovespa atingiu o “bull market”, ou seja, a valorização de 20% do seu mais recente piso os 96.996,84 pontos, vistos em 23 de março – dia seguinte à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em que o Banco Central endureceu o tom em relação à desancoragem das expectativas e foi alvo de críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O mercado acionário brasileiro vem ganhando força nas últimas semanas, à medida que diminuíram incertezas no cenário local e externo. O pessimismo com as primeiras medidas do governo Lula 3 e a retórica do Planalto contra o Banco Central deu lugar à desinflação mais forte do que a projetada, ao andamento célere do arcabouço fiscal no Congresso e à aposta de corte já em agosto da Selic. Lá fora, a crise bancária foi arrefecida com medidas do Fed ao mesmo tempo que a aposta em pouso suave da economia dos Estados Unidos (soft landing) cresceu.

Na quarta-feira da próxima semana, o BC dos EUA decide juros e, após dados de auxílio-desemprego ontem, a chance de uma pausa nas altas é calculada na curva dos Fed Funds em 70%, segundo o CME Group. Na quinta-feira, é a vez de o Banco Central Europeu subir juros. E na madrugada de sexta-feira, o Japão deve deixar inalterada a sua política monetária ultrafrouxa.


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