Dólar abre esta segunda (6) em leve alta a espera do Copom

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O dólar à vista abriu cotado a R$ 5,074, nesta segunda-feira (6), uma leve alta de 0,11% na venda. Na última sexta-feira (3), a moeda norte-americana fechou a R$ 5,069.

Nesta manhã o dólar vem recuperando fôlego depois de cair acentuadamente na semana passada, de olho num clima relativamente ameno no exterior e com ampla expectativa pela reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central.

No Brasil, a expectativa do mercado é que o Copom, que se reunirá a partir desta terça (7), possa desacelerar o ritmo de corte da Selic em virtude da incerteza elevada.

“Dependendo dos resultados dos indicadores que serão divulgados na próxima semana, como a taxa de juros no Brasil e a inflação no Brasil e nos Estados Unidos, pode haver uma redução na intensidade das oscilações da moeda norte-americana”, diz André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online.

Na última sexta (3), o dólar registrou mais uma sessão de forte queda e fechou cotado a R$ 5,069, em um recuo de 0,83%, após a divulgação de um relatório de emprego nos Estados Unidos que mostrou criação de vagas abaixo do esperado em abril. Os novos números também impulsionaram a Bolsa, que subiu 1,09% e recuperou os 128 mil pontos.

Na semana passada, a moeda americana acumula recuo de 0,91%, e o Ibovespa, alta de 1,57%, aos 128.516 pontos. Como pano de fundo, otimismo sobre o futuro dos juros americanos e a mudança de perspectiva de crédito do Brasil pela agência de risco Moody’s apoiaram a Bolsa e pressionaram o dólar.

Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, a economia do país abriu 175 mil vagas fora do setor agrícola no mês passado no mês passado. A previsão de economistas consultados pela Reuters era de 243 mil vagas. Os dados de março, no entanto, foram revisados para cima.

A taxa de desemprego subiu de 3,8% para 3,9%, permanecendo ainda abaixo de 4% pelo 27º mês consecutivo.

Já os salários aumentaram 3,9% nos 12 meses até abril, após uma alta de 4,1% em março. O crescimento dos salários em uma faixa de 3,0% a 3,5% é considerado consistente com a meta de inflação de 2% do Fed.

Os novos dados mostraram que a criação de vagas desacelerou e os ganhos salariais também enfraqueceram, desencadeando uma queda global da moeda americana.


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