
Capitalização das criptomoedas dobrou no primeiro trimestre de 2023, diz Binance
A Binance publicou recentemente um relatório com uma ampla análise sobre o desempenho do mercado cripto e blockchain no primeiro trimestre de 2023. O Market Pulse agrega os principais gráficos e informações do mercado de criptomoedas e é desenvolvido trimestralmente pela Binance Research, braço de pesquisa da corretora.
O estudo mostra que os primeiros três meses do ano registraram um desempenho robusto das criptomoedas, mesmo em meio a incertezas macroeconômicas e turbulências no setor bancário internacional.
A capitalização total do mercado aumentou em 49,4%, em comparação ao último trimestre de 2022. Neste mesmo período, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mundo em capitalização de mercado, se valorizou a US$ 28.000,00 em março. Vale lembrar que este foi o maior patamar desde junho de 2022.
O Índice Fear & Greed (medo e ambição, em português), que mede o sentimento do mercado de criptomoedas, subiu 39 pontos para 68 pontos, nível não visto desde novembro de 2021, indicando a melhora do sentimento dos participantes do mercado. O desempenho se compara a um movimento em sentido oposto no ano passado, quando o índice permaneceu, principalmente, na zona do “medo” (abaixo de 50 pontos).
Unicórnios das criptomoedas também se destacaram no início de 2023
Os “unicórnios” cripto também se destacaram nos primeiros três meses de 2022. O número de criptomoedas com capitalização de mercado acima de US$ 1 bilhão saltou de 37 em dezembro para 54 ao fim de março.
Isso vem junto com uma recuperação geral no mercado de criptomoedas no primeiro trimestre. O número atual também representa um retorno aos níveis do terceiro trimestre de 2022 (após a falência do Terra), embora ainda significativamente menor quando comparado ao início do ano passado.
O BTC, ETH e BNB continuam sendo as 3 principais moedas por capitalização de mercado em 2023, sem considerar as stablecoins. Comparado a 2022, SOL encenou uma alta e recuperou a maior parte de suas perdas pós-falência da FTX, enquanto TRX saiu do topo das 10 moedas por capitalização de mercado.
O BTC foi o maior ganhador no primeiro trimestre, pois a narrativa dele como uma reserva de valor ganhou força em meio a um ambiente macroeconômico incerto. A maior parte das outras moedas de grande capitalização mantiveram sua participação de mercado durante o trimestre.