Os investimentos totais estão estimados em R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão até o fim do mandato de Lula
AUGUSTO CONCONI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou nesta sexta-feira (11) o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos totais de R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão até o fim do mandato de Lula e outros R$ 300 bilhões após 2026. O valor considera recursos do Orçamento da União, dinheiro das estatais e recursos privados.
As obras se distribuem por nove eixos de investimentos: inclusão digital e conectividade, saúde, educação, infraestrutura social e inclusiva, cidades sustentáveis e resilientes, água para todos, transporte eficiente e sustentável, transição e segurança energética e defesa.
Há projetos previstos nas 27 unidades federativas do país, embora nem todos os estados tenham investimentos nos nove eixos. Além dos projetos de cada ministério, cada governador pode indicar até três projetos para serem incluídos no Novo PAC. São Paulo, por exemplo, foi contemplado com projetos de grande envergadura, como o túnel que fará a ligação entre Santos e Guarujá, um projeto histórico de décadas, que nunca saiu do papel, e um trem entre a capital paulista e Campinas.
Os investimentos da Petrobras criaram uma leve distorção na distribuição dos recursos do PAC por estados. Por isso estados com campos de produção de petróleo e unidades da Petrobras têm previsão de recursos maiores, mesmo que em alguns casos sejam menos populosas que outras.
O estado que mais receberá investimentos do PAC, por exemplo, é o Rio de Janeiro. Esses recursos serão usados em 16 novas plataformas para o desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, 11 gasodutos interligados, um gasoduto de escoamento e com investimentos na refinaria Duque de Caxias.